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quarta-feira, 1 de junho de 2016

OS TRILHOS QUE CORTAM UMA CIDADE: a formação urbana da Cidade de Duque de Caxias através da ferrovia.

As ferrovias estão um pouco esquecidas pelos governantes do nosso país e ao longo de sua história percebesse o quanto houve uma perda considerável de sua extensão quando se compara ao século passado. Alguns trechos das linhas férreas no Brasil estão abandonados e a população que vive a beira a linha férrea e das estações necessitam desse transporte público para se locomover. A linha férrea cria barreiras limitando o direito de ir e vir das pessoas, transformando em um deserto as ruas paralelas, principalmente à noite, provocando problemas de segurança e sanitaríssimo público. A via férrea cria zona de fronteiras, já que ela pode dividir um bairro, podendo desvalorizar um lado da via férrea e deteriorar da paisagem urbana através do seu abandono, fazendo-se pensar na formação de uma cidade cujo a ferrovia a divide em duas partes, uma de um lado da linha e outra do outro lado da linha.
Vista da Estação de Campus Elísios - Foto de Luiz Augusto Barroso - fonte: http://www.panoramio.com/photo/6803406

Neste sentido, estou preparando uma minha dissertação que tem por objetivo analisar a formação da cidade de Duque de Caxias junto a ferrovia que perpassa por três distritos da cidade. Estudando o percurso da ferrovia com suas dez estações de trem e os seus bairros e o comportamento das pessoas que moram em torno da via férrea e como estas pessoas se adaptaram a sua travessia para que possam se locomover para estes dois lados da linha férrea utilizado as passarelas, passagens de nível e até mesmo atravessando a linha quando nem mesmo há muros para demonstrar as pessoas quais são os limites delas e do trem, sendo assim, o estudo surgiu com o intuito de pensar historiografia para compreender a ferrovia no espaço social e sua influência.

Aguardem que vem mais história sobre a ferrovia em Duque de Caxias e a formação urbana do município.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

ESTAÇÃO DE TREM “SÃO BENTO” EM DUQUE DE CAXIAS


A concessionária responsável pela nossa ferrovia no Rio de Janeiro, divulgou a construção de uma nova estação de trens, a estação “Corte 8” em Duque de Caxias.  Pessoalmente não vi muitos benefícios na construção desta estação, mas tenho certeza que a escolha não foi aleatória e a concessionária estudou muito bem este projeto. Conheço uma comunidade que também seria muito beneficiada se houvesse a construção de uma nova estação férrea, a comunidade de São Bento.

Localizada entre as estações de Gramacho e Campos Elíseos, a comunidade de São Bento, que fica localizada à beira da linha férrea, não tem um meio de transporte sequer. As pessoas não podem se deslocar de suas casas para outros bairros ou cidades. Vivem em um lugar desprovido de serviços públicos, onde prefeitos asfaltaram algumas ruas para ganharem eleições.

Lembro-me quando criança, que neste local havia uma parada obrigatória para todos os maquinistas, bem, mas essa história pode ser contada pelo site "Estações Ferroviárias" que abrange a história de um projeto que seria útil tanto para os cargueiros quanto para os passageiros. Mostra também que o projeto foi abandonado pela sua “INUTILIDADE”, pois o Brasil NÃO dá incentivos para o transporte de cargas pelas ferrovias, que fariam com que diminuíssem os caminhões nas rodovias e os acidentes provocados pelos mesmos.

Engenheiros do passado diziam que o "solo com baixa resistência que constantemente causava queda de aterros" não era propício para a construção de uma estação. Mas hoje a engenharia se evoluiu e a construção de uma estação que viesse beneficiar essa comunidade carente não seria um problema e sim uma solução.

Sei que alguns iriam dizer que as pessoas que moram nesta comunidade invadiram a fazenda que existia no local, mas se deixaram que as pessoas construíssem suas casas, como irão retirá-las dali? E se não irão retirá-las que pelo ao menos olhem por elas.

Por: Profª. Adm. Meri Paixão
http://meripaixao.blogspot.com
#estacaoSaoBento

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

SEGURANÇA NOS TRENS: de quem é a responsabilidade?


Trabalhando em um evento comunitário na Tijuca, resolvi voltar para casa usando o transporte público, primeiro utilizei o metro na estação Sans Penã no Rio, já na Central do Brasil segui minha viagem de trem, onde comprei uma passagem que deveria garantir a minha segurança. Eram 20:30h da noite no dia 25 de junho de 2009 fui furtada por um transeunte que se localizava no interior do trem na estação de Gramacho em Duque de Caxias, RJ e que levou tudo o que havia em minha bolsa.

Ao ver meu desespero, um segurança correu pela plataforma e depois nos trilhos tentando alcançar o ladrão que mesmo descalço conseguiu sumir entre a escuridão. Voltando a plataforma o segurança me informou que não tinha mais nada o que fazer e pediu que eu fosse para casa. Neste momento a minha raiva não era mais com o ladrão, mas com a concessionária que informava para o segurança que eu deveria presta a queixa no outro dia. Indignada solicitei que me levassem para a delegacia onde eu iria prestar a queixa. A concessionária só me amparou às 22:30h onde às 23:03h pude fazer o Registro de Ocorrência.

No dia 26 de junho contatei vários advogados que não se importaram com o meu caso, muitos me diziam que não tinham o que fazer, pois a responsabilidade da segurança entre os muros da linha férrea seria do Governo do Estado. Também eu não tinha uma testemunha se quer, quem gostaria de ser testemunha de um assalto no momento que em seu trem (antepenúltimo do dia), estava partindo? Perdi o processo, pois a concessionária me acusou de mentirosa, pois não havia nem uma câmera para que eu provasse o ocorrido.

De quem é a responsabilidade?

Um dos valores da concessionária “é a Segurança Inegociável”, mas qual o significado de “segurança”? Segundo o Dicionário Aurélio, significa: “Estado, qualidade ou condição de seguro”, mas o que é estar “seguro”? Se for um adjetivo significa: “Livre de perigo ou de risco”, mas se for um substantivo, significa: “Contrato pelo qual uma das partes se obriga a pagar uma indenização na ocorrência de determinado evento envolvendo a outra parte (morte, prejuízo eventual, etc.)”.

Pois bem, se eles admitem que a “Segurança é Inegociável”, isso significa que eles também são responsáveis pelos riscos e os perigos que seu usuário possa sofrer. E como podem dizer que a responsabilidade é apenas do Governo do Estado? Assumir os erros é demonstrar respeito pelos seus clientes. Não se deve culpá-los pelos problemas existentes ou simplesmente jogar a responsabilidade para outros.

É pela segurança de todos os clientes que filmamos e fotografamos em um espaço que é nosso, construído com o nosso dinheiro. É para o conforto e segurança de todos os clientes que estamos lutando para que os privilégios concedidos pelo Estado a uma empresa, para que administre um serviço de utilidade pública, não venha ser sucateado. Porque o que vemos todos os dias é o caos no transporte publico, e isso é uma vergonha!

Profª. Adm. Meri Paixão

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Enquete: Qualidade nos Produtos e Serviços no Brasil

Gostaria de analisar como esta a satisfação dos clientes brasileiros e suas perspectivas em relação a pós-venda.
Participe da enquete, clicando no link abaixo:
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terça-feira, 11 de outubro de 2011

SUPERVIA - CAFÉ DA MANHÃ


No dia 29/09/2011 fui convidada pela Assessoria de Comunicação da SuperVia, para um café da manhã em sua sede na Central do Brasil no prédio administrativo. Foi uma oportunidade para bater um papo com alguns dos gestores, tirar suas dúvidas e conhecer de perto o trabalho da SuperVia. O encontro foi restrito para os tuiteiros, principalmente aqueles que seguiam a @TrensUrbanosRJ.  Ao todo éramos 10 pessoas escolhidas pela empresa para participar do evento.

Thiago Nehrer, Coordenador de Comunicação, abriu o evento apresentando slides referente às melhorias que em parceria com a Odebrecht TransPort (descritos no link http://www.supervia.com.br/quemsomos.php). A empresa também é prestadora de serviço da Estação Integrada com o Teleférico A em Bonsucesso.

Durante o evento, foi divulgada a chegada no novo trem vindo da China e que deverá estar circulando em dezembro de 2011.  A SuperVia quis deixar bem claro que ela não possui nenhum ativo, tudo pertence ao Governo do Estado do Rio de Janeiro. Já a renovação da frota e reforma de trens existentes já está em ação e que os trens de aço carbono onde existem ainda 49 estarão extintos em 2014. Os trens de Aço Inox sem ar estarão sendo reformados para que todos estejam circulando com ar-condicionado.

Entre várias promessas, a  previsão de intervalo do tempo entre os trens que será entre 6 e 6 minutos e mais uma estação entre Duque de Caxias e Gramacho. Outras informações sobre as melhorias estão disponíveis no Balcão de Informações em um livreto intitulado “SuperVia em Movimento”. Vale apena ter um desses folhetos e cobrar, pois a previsão dessas promessas é para no máximo de 3 anos.

O evento foi muito proveitoso, mas ainda há situações básicas que a SuperVia poderia fazer, como responder os tuites. Há CDN uma agência Comunicação Corporativa que a Odebrecht TransPort contratou para auxiliar na  imagem e reputação da marca SuperVia. Mas nada adianta se não houver o respeito com o usuário e principalmente a admitir problemas e erros corridos. Minha contribuição na palestra foi a sugestão de uma estação em São Bento, no ramal de Saracuruna, visto que uma comunidade cresceu neste local e a mesma é carente de transporte publico.  Sendo assim, estarei acompanhando as propostas e espero que não façam como a comunidade ao lado da SuperVia, “Morro da Providência”, onde ninguém toma nenhuma uma providência.

sábado, 30 de outubro de 2010

Diálogo Setorial sobre Produção e Consumo Sustentáveis (PCS)

     O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) têm a satisfação de convidar V.Sa. para o Diálogo Setorial sobre Produção e      Consumo Sustentáveis (PCS) que se realizará no dia 03 de novembro de 2010, no auditório da Fecomércio, no Rio de Janeiro, das 14h00 às 16h30, com apresentação de casos no contexto de PCS e como estes podem contribuir para o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis – PPCS.
    O PPCS foi elaborado no âmbito do Comitê Gestor de Produção e Consumo Sustentáveis, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente, e encontra-se atualmente disponível para consulta pública no site http://www.mma.gov.br/ppcs. Trata-se de um conjunto de ações articuladas do governo, do setor privado e da sociedade civil com o objetivo de promover a adoção de padrões de produção e consumo mais sustentáveis.
     O evento reunirá empresários, governo, academia e sociedade civil para um balanço que nos ajude a pensar sobre o impacto dessas ações na implementação do PPCS. O CEBDS está atuando como articulador de dois temas do referido Plano: Varejo e Construção Sustentável.
     Necessário confirmar presença pelo e-mail: ana.santos@mma.gov.br